segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eu não sei de onde você surgiu. Com uma rapidez absurda, me fez sorrir espontânea, enquanto caia num abismo desconhecido. Minha capacidade de manipular sumiu, minha mania de mentir sumiu, minha vontade de enganar sumiu. Eu fico vulnerável demais enquanto falamos e acho que você sabe disso.

terça-feira, 27 de março de 2012

'' Então, que seja doce. Doce em todos os dias, doce em todos os encontros, doce em todos os beijos, doce em todos os abraços, doce em toda as nossas vidas... ''

Mais um mês rumo ao noivado hehe s2

segunda-feira, 12 de março de 2012

Extremamente forte, estupidamente sensível


É esse meu jeito meio complicado, meio em retalhos, pedaços perdidos, perdidos ao acaso, às vezes encontrados, às vezes não. É esse meu jeito meio certo, meio chato, meio alheio, meio distante, completamente irritante. É essa minha vontade de voar longe e ao mesmo tempo me encolher em meu esconderijo onde guardo os sentimentos mais preciosos. Esse meu jeito certo errado, confuso, esfumaçado de saber querer o que não se sabe ao certo. Esse jeito tão incerto, tão sozinho, tão solto, tão meu. Vai entender...
É esse seu sorriso aberto, seu olhar tão lindo, seu constante talvez, suas palavras não ditas porém adivinhadas. Esse seu jeito menino, seu jeito doce, tão doce... Seu jeito compreensivo, seu jeito apaixonado, seu jeito de irritar e depois me acalmar, de um modo único. Seu jeito de me entender sem precisar de muito, só com gestos, suspiros e até mesmo olhares perdidos. Seu jeito gostoso, seu jeito solto, espírito livre, mente aberta, porém pés no chão. Seu jeito de me passar essa segurança meio errada, meio inconstante. Seu jeito meu!
E vai ser sempre assim, seu jeito meu, meu jeito seu. Como um quebra cabeças onde as peças se encaixam perfeitamente, nossas almas se encontraram com fome, com desejo, acompanhadas da eterna plenitude. É por isso que não há no mundo ninguém que saiba lidar comigo do jeito que você lida. Nem alguém que me toque do jeito que você me toca. Alguém que me olhe, que me conforte, me dê colo, me dê atenção. Me ame... 
Nosso encontro foi tão inesperado, tão inexplicável, tão intenso que não consigo entender. Foi exatamente como tinha que ser, com hora e lugar marcados. As vezes me pego a imaginar o que seria se eu não tivesse sido tão louca, tão sua. Se eu não tivesse mergulhado de cabeça, sem medo de cair na pedra. E nosso caso foi assim; é assim. É demais, é intenso, mil sentimentos misturados. É saudade, ciúmes, paixão, risos, tardes de sol poente e noites estreladas. Preto no branco, sol e lua, dia e noite, fogo e água. Você sempre como a calmaria de uma tarde feliz e eu o calor de um furacão. Que desastre natural!
Nunca fui mulherzinha de falar essas coisas, não mesmo. Ou melhor, não era... Amor só o da minha família e era o suficiente! Mas sempre tem aquela exceção para te provar que regras podem ser quebradas. E você foi minha exceção! Você me fez acreditar que o mundo era nosso e que nossa loucura seria perdoada. Com o tempo descobri que você tinha razão, o mundo realmente era nosso... 
O sonho de uma casa simples e três filhos correndo pela sala, mas jurando que o seu maior sonho é ser bem-sucedida profissionalmente... Enquanto te conta seus planos futuros sobre o emprego e o salário que pretende ganhar, ela tira suas medidas mentalmente para levar no alfaiate da esquina e planejar o terno que você vai estar usando enquanto a espera com o vestido e o penteado que por ventura, ela já escolheu no altar.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O amor é mesmo engraçado. Do nada, um sentimento surge. E fica oscilando feito a Bolsa de Valores. Vai e vem, sobe e desce. Funciona assim: ele está sendo muito legal com você, então ganha pontos. Ele dá uma resposta que entala porque é meio torta, perde. Ele é carinhoso na hora em que você precisa, ganha. Ele não se deu conta que você precisava de um carinho, perde. Ele adianta seus pensamentos, ganha. Ele dorme no ponto, perde. E assim vai mantendo o equilíbrio na balança: o lado bom sempre vencendo o ruim. Que nem filme de mocinho e bandido; o amor é o mocinho, o desamor é o vilão.
Pensei no meu amor, que é tão bonito. Começou de mansinho, foi ganhando terreno e construiu uma casa de muitos metros quadrados, com piscina, quadra de tênis, ofurô, banheira de hidromassagem, jardim de inverno, quintal, muitas flores e plantas. Uma casa segura, sem grades, cerca elétrica e olho mágico.
É tão simples. Você sabe que encontrou o amor quando o mundo se prepara para 2012 e tudo está dando errado, mas ele fala alguma coisa com aquele jeitinho que você se apaixonou e a vida fica colorida. E você ri de tudo, da própria vida, do mau humor, do fim do mundo. Não sei explicar direito, mas o amor pra mim é aquele calorzinho bom que dá no peito da gente quando tudo o que você mais precisa é daquele abraço que limpa qualquer céu cinza cheio de nuvens, carregado, com cara de temporal. E o sol se abre, porque um outro mundo se abre e te invade prometendo que sim, tudo vai dar certo. Tem coisa melhor do que ouvir da pessoa que a gente ama que tudo vai dar certo? A sua melhor amiga pode falar, sua mãe pode desenhar, mas não tem jeito: basta quem você ama dizer tudo vai dar certoque, plim, como um passe de mágica, como o pó mágico, como a varinha de condão mágica, plim, tudo se transforma. E você acredita de novo mais uma vez novamente em mim, em todos, nele.
Quando eu te conheci aconteceu durante um tempo, dois tempos, três tempos aquele mini-segundo-que-parece-três-horas-de-espera-na-sala-do-dentista. E eu sabia de alguma maneira. Sabia sim, sabia que aquele dia iria mudar a minha vida. Eu sabia, tudo estava estranho, eu não estava planejando você, planejando a gente, a vida planejou por nós. E aconteceu de uma maneira tão serena e bonita como nada tinha acontecido até então na minha vida que eu cheguei a pensar por favor, pelo amor de Deus, tem alguém aí, me acorda que não tô conseguindo raciocinar direito. Pela primeira vez eu não pensei. E eu descobri isso agora enquanto escrevo. Não pensei em nada, eu que sempre penso desde que acordo, eu não pensei em nada. O problema foi decidir, mas eu decidi e fui sem pensar. Então, te encontrei. E naquele milésimo de segundo eu senti que tudo podia ficar mais simples. E ficou.
Meu coração, que estava tão acostumado a fugir, não arredou o pé direito nem o esquerdo. Minha vida, que estava temporariamente programada para não receber chamadas, atendeu. Tudo clareou. Descobri que o medo existe – e que bom que existe – pra gente superar, entender, aprender, dar a mão. E que toda história tem que ser cuidada como se fosse planta: proteger do sol, dar água, carinho, atenção. E que tudo precisa ser arejado, senão mofa: tem que ventilar, deixar o sol entrar. Descobri que é tudo tão mais bonito ao seu lado, quando nossas mãos estão juntas e nosso coração colado. E que é clichê, mas é bonito deitar a cabeça no teu peito só pra ouvir o tum-tum que faz o teu coração. Descobri que toda a vez que eu encosto o meu nariz na tua nuca e respiro forte e fundo, me apaixono mais uma vez.
Nem sempre a minha boca consegue dizer para você o que quero, ainda bem que tenho dedos. Se o gênio da lâmpada aparecesse pra mim e dissesse que só posso fazer um pedido pra minha vida, presta atenção, seria esse: nunca me perder de você. Porque nem sempre eu sei pra onde ir, mas sempre, sempre mesmo sei pra onde eu quero voltar.
"Por onde você andou enquanto eu explorava as diversas coisas da vida? Em que mundo estávamos mesmo? Em que pôr-do-dol você estava todos aqueles dias sem mim? Por onde você deixou seus sorrisos de tardes de sol? 
Eu vou buscar todos contigo, já ficamos ausentes demais nesse mundo que nós nem sabíamos que existia... 
Calma na alma; você é a minha calma na alma!"


Seis meses <3

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia. Saberíamos"